11/08/2015

A Criança e a Arte

Por Celia Terni Lucchini

Vemos todos os dias um número considerável de crianças nascendo neste planeta. São filhos do acaso? Simples rebentos sem nenhum projeto de vida?

Observando cada um deles, percebemos que trazem uma bagagem de conhecimentos das mais diversas áreas. Precisamos sondá-los para descobrir seus talentos.

Certamente estão chegando ao mundo para melhorarem-se e fazerem melhorar, ou seja: para aprender e ensinar.

No campo da arte em suas diferentes manifestações: mímica, dança, música, artes plásticas entre inúmeras outras tendências, os vemos desde tenra idade, demostrarem habilidades ainda latentes, adormecidas por não as terem ainda desenvolvido.

Ofereça à criança lápis e papel e veja do que ela é capaz. Não julguemos a beleza da obra, mas seu significado é surpreendente. Dê à ela oportunidade de sentir sons, apresente à ela instrumentos musicais, imediatamente ela se identifica com esta fonte de energia e logo se envolve. Ela dança, ela pula, ela canta e observe que há harmonia na composição dos seus movimentos, da sua dinâmica em produzir sons e acompanhar o ritmo. Ela cria, ela faz.

E nós, o que estamos fazendo para ajudá-la? Precisamos expô-la à presença de instrumentos musicais, de sons e boa música.

Qual será a boa música? Lenta, agitada? Não importa, ela fará sua escolha.

O importante é a qualidade da sua letra.

A letra, por simples que seja deve trazer uma mensagem que eleva, com ensinamentos, com alegria, que instrui e traz bons momentos.

Permitamos que desde cedo ela seja apresentada às artes, favorecendo um convívio sadio. Sejamos exemplos, pois sabemos que ela nos têm como espelho e nos imita. Vamos dar à ela fonte segura para se desenvolver, para fazer boas escolhas e encontrar seu real talento.

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